olha para si como para uma tela em que
se entra. dentro do
frio faz frio, dentro da dor, dor. o instinto não é uma casa, é uma selva. o
instinto, carnaval do sangue, festa da fera. olha para si, entra e fica. exala,
morde, o instinto e sua falta de bom-senso. o corpo não escolhe, não é no
humano o que se confessar. o corpo não sabe que o amor se chama amor, que a
culpa responde por tal conceito. o caos clama. a violência clama. a paixão tem
os pés invertidos a funcionarem assim: caminha-se numa direção, chega-se em sua
negativa. olha para si qual em alguém entrasse: escuridões que mordem, bisturis
da bruma. o medo é por aqui ao encontro do instinto e não ser possível ir mais
rápido que as próprias pernas. nada profundo, superfície apenas e que nada
espelha. vem, senta, do dentro talvez fora assiste o que você
é.
sexta-feira, 4 de maio de 2012
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