skip to main |
skip to sidebar
Duas mulheres, senhoras que (como
tantas outras) vêm ao Barigui caminhar para a saúde. Estas, diferentemente, dão
de comer aos três cães que eternamente vagabundeiam por ali. Trazem uma bacia
de tamanho médio com ração e depositam na grama. Conversam com eles que, ao
contrário da maioria dos que conheço, têm para com elas, senão indiferença, já
que à fome cedem, um jeito entre o desleixo, a preguiça social e mesmo a
desconfiança. O que dos três parece ser o mais idoso, todavia, sabe bem como
devolver-lhes um olhar de gratidão, por si mesmo e sua ociosa matilha, já sem
um quê qualquer de lobo. Mais: já sem um quê qualquer de cão.
Se as pessoas tivessem um quê de cão, talvez fossem mais humanas.
ResponderExcluirLuiz (se me permite a intimidade), na Curitiba quando você esteve lá para lançar teu livro, mas não pude ficar até o final. Queria te fazer algumas perguntas. Tem algum e-mail que você poderia me passar?
Valeu
Nick