alguém com uma pata de toupeira no lugar da mão. e adquiro completamente forma por demais grotesca nos dias em que sou obrigado a dedicar cem por cento do meu tempo ao trabalho burocrático. após tão dolorosa transformação, quando a pressão passa e me é permitido relaxar, imediatamente sou devolvido à forma humana. porém, minha garra peluda e dura, a fétida mão que escreve, permanece imutável em tais características. quase sempre me envergonho dela. parece que nunca vou me acostumar. detesto seu cheiro e voracidade. sei que ela assusta a todos. decepá-la seria, de fato, uma solução. mas sabe, teve o dia em que compús uma redação que contava a estória do meu amor...
terça-feira, 17 de janeiro de 2012
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Adoro seus textos!
ResponderExcluirComo vai tu?
Espero que muito bem.
beijo!