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Curitiba, bairro Batel,
restaurante King Temaki. sashimi com shoio light, derramo na camisa branca.
sempre é assim. música ambiente, um dance hit qualquer coisa. não me sentiria
melhor nem mais importante se soubesse citar o nome do DJ como geralmente posso
fazer quando o que soa é o vasto repertório mpbístico. Rei Temaki, eu o saúdo:
viva o rei! não, não faço a infame piada. para quem? os garçons correm contra o tempo para dar conta dos pedidos.
a pequena que eu quero não está comigo. os amigos? alguns não têm moedas nem
para coxinha de frango. os outros, se bem os conheço, estão de molho, pois
ainda vivem ao fundo o excitamento das madrugadas de sábado. sou o homem
sozinho com Formas do Nada, do Paulo Henriques Britto, nos olhos. fora eu,
aqui, domingo, junho, 23:04, ninguém lê. nem mesmo meu reino, que não o tenho,
mas a nota de dois reais que separei para o guardador de carros, por um leitor.
é pouco? que seja, o que trago na carteira, os cartões de crédito, meus tênis, minha
meia listrada, de artista, a japona, ah leve tudo o que quiser, mas me
apresente um leitor. não, fora eu, aqui, ninguém está sozinho. meus
contemporâneos, somos os primeiros poetas no segundo ano da segunda década do
século XXI a escrever, mas eu, digo, eu, aqui... ah, façam isso, olhem-me como
que para um ET.
Acho que já vi esta cena e com os mesmos sentimentos!
ResponderExcluirLeio-te!
eba Fabi. valeu pelo comentário. fico feliz de saber que vem aqui ler. obrigado. bj. Lepre.
ResponderExcluirsempre te vejo no don, resolvi buscar conhecer seu trabalho e to adorando seus textos, gostei muito de um chamado agora virei vegetariano..
ResponderExcluirbeijos Valéria