Bagunças
As Bagunças nos davam trabalho. Mas não nos era penosa a convivência com as Bagunças.
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Quasetalvez
Um Quasetalvez não é flor que se cheire.
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Asferidasquesefoda!
Asferidasquesefoda! não são tão somente Asferidasquesefoda!
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Amoreco
Amoreco é um cara que não existe de tão estúpido. Amoreco é uma esperando o maridinho voltar do trabalho com o jantar no microondas. Amoreco é um banzo, uma febre muda, o veneno da zarabatana entre namoradinhos adolescentes. Amoreco são tuas dores abdominais após um final de semana inteiro de tórridas tramas. Amoreco é uma tranca bruta, um asilo ancestral que se vê no retrato de determinadas poetisas já senhoras. Sob os olhos grandes do ciúme Amoreco espreita feito a lebre que rosna afiado. Amoreco é mágoa e já aprendeu a se afogar em copos de conhaque. Amoreco baixa amoroso o manotaço, a dentada em quem pretende apimentar a relação. Amoreco é, em suma, o barulho ardido da paixão sigilosa.
As Bagunças nos davam trabalho. Mas não nos era penosa a convivência com as Bagunças.
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Quasetalvez
Um Quasetalvez não é flor que se cheire.
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Asferidasquesefoda!
Asferidasquesefoda! não são tão somente Asferidasquesefoda!
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Amoreco
Amoreco é um cara que não existe de tão estúpido. Amoreco é uma esperando o maridinho voltar do trabalho com o jantar no microondas. Amoreco é um banzo, uma febre muda, o veneno da zarabatana entre namoradinhos adolescentes. Amoreco são tuas dores abdominais após um final de semana inteiro de tórridas tramas. Amoreco é uma tranca bruta, um asilo ancestral que se vê no retrato de determinadas poetisas já senhoras. Sob os olhos grandes do ciúme Amoreco espreita feito a lebre que rosna afiado. Amoreco é mágoa e já aprendeu a se afogar em copos de conhaque. Amoreco baixa amoroso o manotaço, a dentada em quem pretende apimentar a relação. Amoreco é, em suma, o barulho ardido da paixão sigilosa.
amoreco me lembrou a minha velha. Sabe aquele tipo de senhora do leblon, de vestido florido roçando no joelho, de cabelos domados, escapulário colado no peito. Amoreco é a mulher que não existiu.
ResponderExcluir(se quiser conhece-la melhor, ela está aqui, ó:
http://filigranademim.blogspot.com/2009/04/repostando-as-mentiras-que-as-mulheres.html )
(eu vivo dos chocolates e morro e me rasgo quase todo dia nas filigranas! daí vc pode conhece-las. Os chocolates só por aqui mesmo! :D)
carol, "amoreco é a mulher que não existiu", isso é perfeito. engraçado, nunca reparei nessas senhoras no leblon. no meu imaginário elas são mais tijucanas, de um nelson rodrigues implacável. risos.
ResponderExcluirmas eu vou sim nesse endereço filigrana.
"eu vivo de chocolate", isso é que é vida. quando for ao rio vou querer engordar.
beijo. e obrigado pelas visitas. lepre.