domingo, 1 de julho de 2012

escutar as coxas, queimar a orelha nelas. e agora, vou para cima do abraço. e então, só com os olhos. com os olhos entro nos seus olhos. e lá embaixo, os pés. as meias atrapalham. os pés se viram até, nus, dançarem no ar. nem é sobre você o que o ar, é a partir. você só respira. e sai de mim a respiração também, que quer deitar na sua fala quando você fala. sua fala, este medo que agora está em pé. para diminuir seu medo, minha ideia era amputar-me, mas quem, como, eu ia abraçar? para diminuir seu medo, minha ideia era dar os olhos de comer a terra. é, não sou bom de ideias, das ideias. já você, vai melhor. só respira e sua beleza já está construindo o espaço. você se mexe bem pouquinho, e eu já quero assistir. assistir no sentido de ajudar.

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