terça-feira, 24 de julho de 2012


Duas mulheres, senhoras que (como tantas outras) vêm ao Barigui caminhar para a saúde. Estas, diferentemente, dão de comer aos três cães que eternamente vagabundeiam por ali. Trazem uma bacia de tamanho médio com ração e depositam na grama. Conversam com eles que, ao contrário da maioria dos que conheço, têm para com elas, senão indiferença, já que à fome cedem, um jeito entre o desleixo, a preguiça social e mesmo a desconfiança. O que dos três parece ser o mais idoso, todavia, sabe bem como devolver-lhes um olhar de gratidão, por si mesmo e sua ociosa matilha, já sem um quê qualquer de lobo. Mais: já sem um quê qualquer de cão.

Um comentário:

  1. Se as pessoas tivessem um quê de cão, talvez fossem mais humanas.

    Luiz (se me permite a intimidade), na Curitiba quando você esteve lá para lançar teu livro, mas não pude ficar até o final. Queria te fazer algumas perguntas. Tem algum e-mail que você poderia me passar?

    Valeu
    Nick

    ResponderExcluir