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É desse lugar que falo
a liberdade afirmando ser um jogo
de xadrez num lugar onde não há lua
quando olhamos pela janela
e eu procurando pretextos tenho muitos rios
em especial um chamado Narciso
tenho praças, e essa Nomeiodonada
e Nuncamais, o lixão que não admite reciclagem
depois que algo é posto fora
tenho Singélida, a cidade onde habitam
os que desprezam quando admiram
e se entregam de olhos fechados, mordendo os lábios
ao mesmo tempo em que se preparam pra dar o bote
é desse lugar que falo sobre um tipo de ódio
que vem engarrafado, antídoto
tomado em doses homeopáticas
no intuito de evitar que a história
seja sempre fraturas expostas
sabe, a passividade embrutece mesmo agora
quando apenas faço meu trabalho e morro de medo de
sem me dar conta, mais uma vez estar participando
de um banquete pra urubus
é que a gente percebe
quando mesmo o amor mais devotado
nos quer jogado no lixo
segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
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A fuder.
ResponderExcluirÉ sempre um prazer
passar por aqui.
E sempre é bom rasgar os mapas
que guardamos no crânio,
pois sempre sobra um croqui.
Bom ano, Lepre!
Ivan
Você cria nomes e cidades perfeitos, sempre te disse isso man. Adoro Singélida!
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