sábado, 21 de janeiro de 2012

.
sou seu como o osso é do cachorro. ou melhor, é confortável a parte azul da fogueira e abelhas virão fazer mel em você. e cavalos marinhos virão respirá-la. e bem-te-vis lutarão contra morcegos para protegê-la. sou seu como “só mais uma” é do viciado. ou, o frio são pregos inquilinos de meus olhos e você os toca com os dedos mornos, não da esperança, mas disso que um dia chamamos “tecnologia do afeto”. ah a nudez, o nariz, a língua, a canção popular, sempre a canção popular. e uma irreverência que beira a promiscuidade. eu disse: às vezes queria ser um bueiro para engolir a chuva quando a chuva desaba. então você gozou no meu coração e eu achei que o mundo era bom. sabe, às vezes acontecem dias perfeitos. especialmente agora que tudo o que foi carícia virou casca, agora que tudo o que foi carícia virou casca, agora que tudo o que foi carícia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário