.
pela manhã do chão recolhia
apodrecidas mimosas
como fossem fígado estômago
coração vísceras
de um corpo desprezado
.
durante a noite
em casa cortinas cerradas
livrava-se do figurino de cidadão
nó de vômito na garganta
despia-se da carne
devolvia o esqueleto sequestrado
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
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Fantásticos estes teus últimos versos =)
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