Liz Gallardo no filme, adaptado do romance de Guilhermo Arriaga,
O Búfalo da Noite, com direção de Jorge Hernandez Aldana
.
é morno seu rosto
as sardas no verde dos meus olhos
as garras de caranguejo
mastigam minha boca
as pernas longas
a bundinha, curvas desenhadas por
alguém muito esperto
talvez um Mondigliani com
quatro garrafas de tinto na cabeça
o cheiro do olhar de safada
me ajuda a tirar sua blusa
ali estão os peitinhos acusadores
depois, levanto a saia
a mão esquerda puxa a calcinha
pêlos vastos, sem aparo
avanço os dedos e
é um creme o clitóris
ela pede: lambe, amor
lambo
enquanto isso, ela cava a
terra que envolve meus olhos
arranca-os das raízes
come-os
venda-me com a tarja do fogo
serve-me vivo para banquetes de
exus quando a morte não tem pressa
vejo, assisto e adoro
mordo sua nuca
agora o pescoço
nos beijamos com
línguas que são carne-viva na
carne-viva
desço pelas costas
carícias com o nariz nas axilas
vou para a barriga, umbigo
descontrolada
diz coisas sem sentido
pede mais
intensifico o abraço
ela me afasta
então bebo de sua mão o derrame de
um tapa na cara
mais beijos nos seios
ela dá um gritinho abafado
quando começo devorar
seu coração, esse
peixe liso que se debate
exploro novamente o abdômen
e outra vez lambo as coxas meladas
abro o zíper
tiro calça e cueca como fossem uma peça só
deito puxando ela para cima
senta de uma só vez
a estocada e
desejamos dar frutos
vem o orgasmo
gozamos mordendo os
lábios um do outro
os dentes são ferinos felinos
nos apertamos
prensamos
carimbamos
então sobem de nós
dejetos de choro e alegria
sem mais ontem nem amanhã
só eu e minha garota
outra vez em chamas
só agora entendo
o fogo vai ocultando o que devora
as sardas no verde dos meus olhos
as garras de caranguejo
mastigam minha boca
as pernas longas
a bundinha, curvas desenhadas por
alguém muito esperto
talvez um Mondigliani com
quatro garrafas de tinto na cabeça
o cheiro do olhar de safada
me ajuda a tirar sua blusa
ali estão os peitinhos acusadores
depois, levanto a saia
a mão esquerda puxa a calcinha
pêlos vastos, sem aparo
avanço os dedos e
é um creme o clitóris
ela pede: lambe, amor
lambo
enquanto isso, ela cava a
terra que envolve meus olhos
arranca-os das raízes
come-os
venda-me com a tarja do fogo
serve-me vivo para banquetes de
exus quando a morte não tem pressa
vejo, assisto e adoro
mordo sua nuca
agora o pescoço
nos beijamos com
línguas que são carne-viva na
carne-viva
desço pelas costas
carícias com o nariz nas axilas
vou para a barriga, umbigo
descontrolada
diz coisas sem sentido
pede mais
intensifico o abraço
ela me afasta
então bebo de sua mão o derrame de
um tapa na cara
mais beijos nos seios
ela dá um gritinho abafado
quando começo devorar
seu coração, esse
peixe liso que se debate
exploro novamente o abdômen
e outra vez lambo as coxas meladas
abro o zíper
tiro calça e cueca como fossem uma peça só
deito puxando ela para cima
senta de uma só vez
a estocada e
desejamos dar frutos
vem o orgasmo
gozamos mordendo os
lábios um do outro
os dentes são ferinos felinos
nos apertamos
prensamos
carimbamos
então sobem de nós
dejetos de choro e alegria
sem mais ontem nem amanhã
só eu e minha garota
outra vez em chamas
só agora entendo
o fogo vai ocultando o que devora
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