Essa é barra pesada
Enquanto não empacotamos temos a poesia, essa coisa burra, barra pesada, catarrada que cola, endurece, vira coisa, embrutece. Essa que suja, é ruga precoce, foice não afiada. Essa que é limite perto e longe, penumbra eterna, lanterna no olho noturno. Essa que perturba pra perturbar, é tapão na orelha, acorda monstros invisíveis. Essa não tem, nem terá, raivinhazinha de você. Tem, sim, da panelinha indefectível. Essa, pra eles, é burro quando foge dando coices. Tem cor de corruíra incorruptível, é filha da daltônica arara faladeira. Essa não é pra adular, é pra durar, durar, urrar tantã, tão incrível, verso estrábico que só sabe ver como antídoto quem não for doutor anti-poesia. Essa forma não define, revolta redundante, renitente, independe deles, pende independente pra quebrar o dente desses babacas. Essa é um puta susto: Bú! Tomem no cu bestas! Basta abrir páginas d’alma e essa é um trauma. Essa eles nunca, never, jamais, jamé, nem mooorrrtas imaginaram partindo de mim, né não? Essa custa caro, castra, resume, deforma em vale-tudo, some, coage o paradigma desses merdas. Essa é maligna, é enguia, é guia traíra de cego, é atropelo. Essa não tem rabinho atrás, pernas longas pra atrasar atrasos. Essa não fica de quatro, chuta forte quem tem a bunda abundante. Essa tá cagando e andando. Essa manda um foda-se. Tem o bolso gigante, fundo, gordo de vida, não de grana. De imaginar valor, essa sabe soma, sal, sabor, sol, suor. Essa soma cenas. Essa sabe ser o que é e o que quer. Essa vai continuar aqui até o fim. Pré-molda caixão, transforma em pasta, estampa na testa, atesta sextas-feiras de festas. Essa é coisa, coisinha, coisica, coisiquinha, casca-grossa, vai durar nanica e grande-eloquente. Maníaca, essa pendura coleira, mastiga o osso insosso, é carne de pescoço. Essa é um cachorro sarnento cheio de cólera. Vai vôo durar goela abaixo, rabo adentro.
Enquanto não empacotamos temos a poesia, essa coisa burra, barra pesada, catarrada que cola, endurece, vira coisa, embrutece. Essa que suja, é ruga precoce, foice não afiada. Essa que é limite perto e longe, penumbra eterna, lanterna no olho noturno. Essa que perturba pra perturbar, é tapão na orelha, acorda monstros invisíveis. Essa não tem, nem terá, raivinhazinha de você. Tem, sim, da panelinha indefectível. Essa, pra eles, é burro quando foge dando coices. Tem cor de corruíra incorruptível, é filha da daltônica arara faladeira. Essa não é pra adular, é pra durar, durar, urrar tantã, tão incrível, verso estrábico que só sabe ver como antídoto quem não for doutor anti-poesia. Essa forma não define, revolta redundante, renitente, independe deles, pende independente pra quebrar o dente desses babacas. Essa é um puta susto: Bú! Tomem no cu bestas! Basta abrir páginas d’alma e essa é um trauma. Essa eles nunca, never, jamais, jamé, nem mooorrrtas imaginaram partindo de mim, né não? Essa custa caro, castra, resume, deforma em vale-tudo, some, coage o paradigma desses merdas. Essa é maligna, é enguia, é guia traíra de cego, é atropelo. Essa não tem rabinho atrás, pernas longas pra atrasar atrasos. Essa não fica de quatro, chuta forte quem tem a bunda abundante. Essa tá cagando e andando. Essa manda um foda-se. Tem o bolso gigante, fundo, gordo de vida, não de grana. De imaginar valor, essa sabe soma, sal, sabor, sol, suor. Essa soma cenas. Essa sabe ser o que é e o que quer. Essa vai continuar aqui até o fim. Pré-molda caixão, transforma em pasta, estampa na testa, atesta sextas-feiras de festas. Essa é coisa, coisinha, coisica, coisiquinha, casca-grossa, vai durar nanica e grande-eloquente. Maníaca, essa pendura coleira, mastiga o osso insosso, é carne de pescoço. Essa é um cachorro sarnento cheio de cólera. Vai vôo durar goela abaixo, rabo adentro.
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