mas o fim da vida não implica no fim do dia.
o fim do dia não implica no fim da chuva.
o fim da chuva não implica no fim do frio.
o fim do frio não é o fim do cinza e
alguém com febre não tem
todo o tempo do mundo.
o mundo dura mais do que a
febre das pessoas.
mas o mundo de alguns acaba
quando acaba sua febre.
e a beleza pode que não tenha
relação nenhuma com tais
temperaturas térmicas
embora muitos sejam capazes de
converter febre em beleza
mesmo que beleza e febre sejam
insuficientes para se compor uma vida.
assim, o fim do sexo não é o fim do amor.
o fim do amor não é o fim da doença do amor.
a doença do amor pode vir a ser o
começo das metáforas sobre doença, amor
febre, frio e chuva.
e não há antídoto capaz de
neutralizar uma metáfora.
domingo, 7 de junho de 2009
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