de repente das mãos de uma velha
você ganha uma rosa amarela de plástico.
essa velha é a noite a te embalar
com tristonhos roquinhos.
e a rosa é o que você quiser que seja: a alegria de
dividir uma comemoração com amigos
ou um pé na bunda da garota que você ama.
você não quer saber de nada nem de ninguém.
chove lá fora, você sai a pé
e a tua imagem no espelho de uma poça d´água
arranha os olhos do afogado.
você corre, mas uma nuvem de
passados negros te acompanha
como fossem uma dezena de pássaros.
os pássaros são o teu amor ferido.
e o teu amor ferido é um clichê portátil.
quarta-feira, 29 de abril de 2009
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E você não seguiu o conselho de postar um por dia para que o mortais consigam acompanhar, Leprebowski...
ResponderExcluirserá que existe amor que não seja um clichê portátil?
ResponderExcluirtenho que te mostrar um texto novo. escrito por mim para outra garota, finalmente.
tenho que te mostrar porque é também um desses clichês portáteis.
os teus textos ainda escapam dessa definição, sabia? pelo menos para mim.
Questiono como a Nina:
ResponderExcluir"Será que exite amor que não seja um clichê portátil?"