devo ser algum cristo em suas chagas.
o meu é um coração de búfalo.
a ciranda dos quadris dela giram rápido demais
e pude me acostumar com ânsias de vômito
o amor não é limpo nem cheiroso.
sei que meus beijos funcionam às vezes feito moedores de gritos.
ela é minha garota e está de bruços
suas costas parecem uma aziaga fenda cicatrizando.
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pô, leprevost, botei teu blog faz pouco no meu google reader, mas, de sacanagem, eu não sei ler "aziaga". como eu leio os outros e nem comento, comento esse só pra dizer: tira essa porra com "z" no meio daí!
ResponderExcluirabraço!
benvenutti
não entendo benvenutti, achou que esse aziaga ficou intelectualizado demais? ou é pesado isso de ser uma nefasta fenda? ou apenas não cabe um adjetivo ali? de qualquer modo, valeu por passar aqui e me colocar no teu google reader. mas deixa eu falar algo mais bacana pra você. fomos lá em união da vitória, levei dois exemplares do arquivo morto para dar de presente pra biblioteca pública deles e pro secretário de cultura. antes a nina rosa, minha amiga, ficou lendo o arquivo morto e pirando com aquilo, o livro entusiasmou mesmo a menina, vou ser obrigado a jogar meu exemplar autografado na mão dela. vou mostrar também o livro laranja, falei sobre ele e a nina achou ducaralho. isso é bem bom. forte abraço aí, mano. lepre.
ResponderExcluirpreeeza!
ResponderExcluirse precisar duns livros laranja, avisaí que eu mando.
não achei intelectualizado demais não.
se eu te achasse intelectualizado demais nem vinha aqui ler.
eu só achei que: primeiro, não sei o que é aziaga nem como se pronuncia, daí falou a minha leitura pegando ritmo. segundo, achei que não precisava. afinal, uma fenda cicatrizando que eu espero, nunca feche, sempre aberta, esperando por mim, fenda, para que eu vá lá e a penetre. é um bom fim tarado.
ou eu sou tarado.
abração!
mb
Juliana Hollanda aprendeu este poema de cor e, basta tomar umas e outras que sai recitando-o para todo mundo!!!
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